20101024

E meus temores, meus amores
meu suor, meu tom maior
sua sujeira, sua peneira
de gostos longes, eu sou um monge
trago a mim, me vejo sem fim
triste fico, enquanto me estico
em versos vãos, que só meus são.

Um comentário:

Anônimo disse...

"ocê verseia bunito!" (Rosa para Fidélis - peça Rosa de Cabriúna) =B .. tomo esses versos teus para mim, sinto-os, mergulho neles, assim como nessa minha saudade que me afoga cada dia mais fazendo-me conhecer a escuridão da solidão. Ilumina-me e salva a luz, a corda, que é a espectativa e a certeza de te ver mais uma vez, espero que logo.