20100921

Frio

Me diz a resposta, me conta o que devo fazer. No meio de tanta coisa por fazer, encontro tempo pra escrever ao vento, palavras lidas sem jeito, por peregrinos que não tem muito mais a me acrescentar do que eu já concluí de forma egoísta e sozinho. Piso numa lama mole, disfarçada de terra seca do sertão que assola meu peito. Escrevo sem muita preocupação com minhas palavras desconexas pois é o que sinto em relação aos meus sentimentos, atropelados e perdidos que tento afogar num passado ainda fresco na memória. Disfarço meus momentos de depressão e amargura com risadas quentes e um humor cênico, tento me convencer de que, mais uma vez, tudo passa e tudo volta e passa mais uma vez e um vai e vem de mares de encontros e desencontros que se segue na vida, sem muito rumo, sem muito destino e nós a mercê do acaso.

Respira fundo, com a cabeça erguida, as coisas não são como você quer que seja, e sim como têm que ser segundo a combinação de causas que te leva às consequências.

Mas que ar gelado que eu tenho respirado =/

Um comentário:

Gi França disse...

http://letras.terra.com.br/zero-21/281364/

amo você ' sz
to com muita saudade...