Me diz a resposta, me conta o que devo fazer. No meio de tanta coisa por fazer, encontro tempo pra escrever ao vento, palavras lidas sem jeito, por peregrinos que não tem muito mais a me acrescentar do que eu já concluí de forma egoísta e sozinho. Piso numa lama mole, disfarçada de terra seca do sertão que assola meu peito. Escrevo sem muita preocupação com minhas palavras desconexas pois é o que sinto em relação aos meus sentimentos, atropelados e perdidos que tento afogar num passado ainda fresco na memória. Disfarço meus momentos de depressão e amargura com risadas quentes e um humor cênico, tento me convencer de que, mais uma vez, tudo passa e tudo volta e passa mais uma vez e um vai e vem de mares de encontros e desencontros que se segue na vida, sem muito rumo, sem muito destino e nós a mercê do acaso.
Respira fundo, com a cabeça erguida, as coisas não são como você quer que seja, e sim como têm que ser segundo a combinação de causas que te leva às consequências.
Mas que ar gelado que eu tenho respirado =/
20100921
20100919
20100916
musa
E uma enxurrada de postagens reflexivas, uma movimentação acima da média, e um ar de mistério que me embriaga, me entorpece e me assusta, é sombra do fruto da minha inspiração.
refletindo.
Num oceano de palavras, não encontro as que preencheriam o pequeno lago de sentimentos que tenho.
20100912
Arquitextualizar
Tem algo de experimental em escrever.
Uma vez que a sorte tem me errado, vou construindo paredes de textos tortas, com tijolos de palavras mal cozidos.
Ainda que se possa distinguir a venustas de um modernismo mais subjetivo, a utilitas é sempre o que traz à tona, ainda que apoiado em uma firmitas de palavras arcaicas.
Uma vez que a sorte tem me errado, vou construindo paredes de textos tortas, com tijolos de palavras mal cozidos.
Ainda que se possa distinguir a venustas de um modernismo mais subjetivo, a utilitas é sempre o que traz à tona, ainda que apoiado em uma firmitas de palavras arcaicas.
Terra
Se não contarmos com a sorte, essa errante navegante, só descobriremos os meios certos depois de experimentar os inteiros errados.
20100907
Da madrugada chuvosa de 7/set.
Não tenho o habito de escrever aqui em Londrina, seja por falta de tempo, motivo ou vontade.
Mas uma madrugada chuvosa nos inspira. Não posso dizer que estou triste, tampouco posso dizer que estou radiante. A vida vai seguindo por caminhos díspares. Não condiz com o nosso humor. As vezes chega perto, mas de uma forma geral ela brinca aleatoriamente, diluindo nossas alegrias, coagulando nossas tristezas e por vezes sem tocar em nada por longos períodos de tempo dando-nos a falsa imagem da tranquilidade e estabilidade.
O universo não se criou assim, por que vida de um organismo deveria ser estável então? De qualquer forma, evoluímos numa vertente que cada vez mais se aproxima do propósito de adaptar o meio aos seus modos de vida que acaba por coibir as diferentes manifestações de grupos distintos. Temos medo do que nos foge à compreensão e buscamos a todo custo manter a vida que levamos.
Não é de se admirar que dessa grande maioria estagnada, surgem os indivíduos que, inquietos com a monotonia, quebram esse paradigma e buscam novos horizontes e formas diferentes de se enxergar o mundo. Hora e outra todos nos incomodamos com o freio que nos é imposto pelo inconsciente coletivo e partimos para nosso consciente individual de forma a mudar o que nos incomoda.
Me amedronta o tempo que isso pode levar para acontecer. E como se comportar. Mas, novamente, é apenas um medo do desconhecido e de forma silenciosa vou fazendo minha própria revolução de mim mesmo.
No mais a vida segue, passantes. O prelúdio enevoado da aurora se dissipa em mais uma manhã fria e sem propósito explicito. O Meu teatro interativo, essa peça de repentes modernos, segue também. O descortinar do dia é minha deixa para deixar o palco principal e me recolher no camarim dos sonhos.
Vejo-os em uma próxima madrugada chuvosa, tarde ensolarada, noite fria ou dia qualquer.
[segue meu adeus]
Mas uma madrugada chuvosa nos inspira. Não posso dizer que estou triste, tampouco posso dizer que estou radiante. A vida vai seguindo por caminhos díspares. Não condiz com o nosso humor. As vezes chega perto, mas de uma forma geral ela brinca aleatoriamente, diluindo nossas alegrias, coagulando nossas tristezas e por vezes sem tocar em nada por longos períodos de tempo dando-nos a falsa imagem da tranquilidade e estabilidade.
O universo não se criou assim, por que vida de um organismo deveria ser estável então? De qualquer forma, evoluímos numa vertente que cada vez mais se aproxima do propósito de adaptar o meio aos seus modos de vida que acaba por coibir as diferentes manifestações de grupos distintos. Temos medo do que nos foge à compreensão e buscamos a todo custo manter a vida que levamos.
Não é de se admirar que dessa grande maioria estagnada, surgem os indivíduos que, inquietos com a monotonia, quebram esse paradigma e buscam novos horizontes e formas diferentes de se enxergar o mundo. Hora e outra todos nos incomodamos com o freio que nos é imposto pelo inconsciente coletivo e partimos para nosso consciente individual de forma a mudar o que nos incomoda.
Me amedronta o tempo que isso pode levar para acontecer. E como se comportar. Mas, novamente, é apenas um medo do desconhecido e de forma silenciosa vou fazendo minha própria revolução de mim mesmo.
No mais a vida segue, passantes. O prelúdio enevoado da aurora se dissipa em mais uma manhã fria e sem propósito explicito. O Meu teatro interativo, essa peça de repentes modernos, segue também. O descortinar do dia é minha deixa para deixar o palco principal e me recolher no camarim dos sonhos.
Vejo-os em uma próxima madrugada chuvosa, tarde ensolarada, noite fria ou dia qualquer.
[segue meu adeus]
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