20070927

As Incriveis A. de A. Eugenio - Capítulo I

Como prometido, aí está a sequencia da estorinha. Não sei quando colocarei mais, não tenho nada escrito.
Boa leitura!

antenor trabalhava como vigia em um condominio, local também onde residia com sua mulher, maria da graça e seus dois filhos, dirlei e mariella. ganhava o suficiente para o sustento e bem estar da familia, alem da moradia que nao pagava.
tinha seus trinta e tantos anos, um leve aperto no cinto da calça, um bigode ralo que cultivava a exemplo do falecido pai, alguns fios brancos, oculos que pareciam peças do hubble e uma pinta no antebraço esquerdo.
tinha tambem um cachorro e um periquito que teve a infamia de entrar na casa e nao achar a saida, e agora vivia numa gaiola 30x40 pendurada na lavanderia, cantando e alegrando a familia.
o turno de antenor era normalmente a noite, restando-lhe o dia para fazer alguns bicos como oficeboy de alguns inquilinos do condominio.
foi numa dessas que por acaso se envolveu com um emerito morador, acima de qualquer suspeita e nao menos perigoso quanto era importante.
este, rubiao arruda, provavelmente um nome fantasia, pediu-lhe que fosse pagar uns debitos num banco e depois pegar uma encomenda na lavanderia do centro.
la chegando foi atendido por uma senhorita de nome amelia com a qual desenvolvera o seguinte dialogo:
-bom dia. - começa antenor.
-bom dia. - responde a atendente.
-vim buscar um terno em nome do sr. arruda
-se o senhor puder esperar um minutinho.
amelia deu meia volta e entrou pelo corredor que dava acesso aos fundos da dependencia. passados um minuto e meio, aproximadamente, ela voltou com uma senhora e o terno em um cabide.
a senhora era alta, tinha um cabelo quase artificial, maquiagem de perua, uma voz rouca e demasiada simpatia.
-ola mocinho - dirigiu-se a antenor - veio buscar o terno do sr. arruda então?
-sim senhora.
-oh! e falta mais alguma coisa?
-ahn, sim... seus, ahn, sapatos...
-mas aqui nao lavamos sapatos querido.
-sim, mas sao sapatos amarelos, senhora...
e assim estava confirmado o codigo para a entrega. a senhora foi a sua sala e voltou com um embrulho de papel pardo.
-aqui esta, senhor, como havia sido combinado. e a sua parte?
antenor tirou do bolso uma caixinha lacrada e algumas notas de alto valor, e entregou-lhe.
-aqui esta, como combinado.
agradeceu as mulheres, pegou as encomendas e voltou ao condominio.
passou por algumas casas para entregar alguns recibos e receber a sua comissao. por ultimo passou na mansao do sr. arruda.
bateu a campainha e o proprio rubiao veio atende-lo.
-ola. ah, sim, meu terno. otimo terno este, importado da escocia. ninguem sabe, mas alem de saiotes e uisque eles fazem otimos ternos la.
veio ate o portao, vestia um robe rubro, provavelmente de um tecido mais caro que a moto de antenor. pegou o cabide e tambem o embrulho e convidou antenor a entrar para fazer o pagamento.
antenor que nunca tinha estado em uma casa de tal porte, entrou vacilante e adimirado com a beleza e esperou no hall, como rubiao havia-lhe dito. passado alguns instantes o mordomo veio e chamou-o para entrar no escritorio onde rubiao o esperava.
um lugar grande, cheio de livros em interminaveis prateleiras e um cheiro de charuto nauseante.
-sente-se - disse rubiao.
-obrigado - disse antenor, e sentou-se em uma cadeira a frente da mesa.
ele nao entendeu a cerimonia do pagamento, uma vez que os outros inquilinos pagavam-no à suas portas mesmo.
rubiao abriu uma gaveta, tirou um pequeno bloco de notas, folhou-lhe por alguns instantes, guardou-o, anotou meia duzia de palavras num outro livro na mesa, pegou um charuto e ofereceu outro para antenor.
-obrigado - disse antenor - nao fumo.
rubiao acendeu o charuto, deu uma longa tragada e recostou-se em sua poltrona.
-entao, - disse de forma pausada - vejo que foi feliz em sua jornada em busca desta encomenda.
-nao vejo por que nao seria, senhor - disse antenor intrigado.
rubiao analisou a astucia e determinaçao do rapaz de meia-idade com demasiada perspicacia, e disse por final:
-realmente. nao vejo por que nao seria.
e acrescentou:
-tenho um amigo, um conhecido, que quer contratar seus serviços...
-contratar meus serviços? - indagou antenor - voce diz meu serviço de vigia? - e entao continuou desenfreadamente - por que se for, diga a ele que nao poderia, o condominio me pediu exclusividade e jamais arriascaria meu emprego, e eu ainda tenho a minha familia que...
-acalme-se - interpelou-o rubiao - digamos que seu oficio de vigilante ira contribuir, mas o que ele quer nao é mais que uma entrega...
-como assim?
-às quintas e fins de semana, como bem deve ser sabido da sua pessoa, trabalha no turno da manha um tal sr. aleixo. fica ele responsavel, nesse periodo, pelo gerenciamento das cameras de vigilancia do condominio.
-sim, conheço-o. boa pessoa, o sr. aleixo. mas que que ele tem a ver com a entrega?
-bem, agora vem a parte dificil de nossa empreitada - diz rubiao, fazendo misterio.
-parte dificil? - indaga curiosamente antenor. - nao era apenas uma entrega? que pode ter de dificil numa entrega?
-o seu compromisso com a tarefa. - responde rubiao de prontidao - infelizmente voce ja sabe demais, antenor, e a partir de agora, se voce nao se comprometer a realizar a entrega terei que ter uma conversa com o sindico, e tenho certeza que descobrir que voce assassinou um jovem rapaz nao seria muito bom para a sua carreira.
antenor, assustado como era, ficou palido. como assim, "assassinou um jovem rapaz"? o que queria dizer rubiao, com isso?
-nao estou entendendo, senhor - começou o desesperado antenor - eu nao matei ninguem. olha aqui, se é assim, entao eu nao vou aceitar, nao adianta, eu jamais matei alguem e josue, o sindico, sabe que jamais faria isso. conheço-o a anos e...
e então rubiao interrompe a pregação de antenor jogando algumas fotos na mesa. as fotos mostravam cenas grotescas de um assassinato. mal identificava-se as partes de um rapaz todo esquartejado. antenor engasgou-se, empalideceu e teve uma subita crise de asma, como toda vez que se encontrava em situações extremas.
-lembra-se desse pobre rapaz, antenor? lembra-se dos gritos, das lamurias e suplicas, antenor? - pressionou rubiao.
antenor estava a beira de um ataque, tonto, quase desmaiando. olhando atentamente em uma das fotos la estava. alguem segurando um lampiao que iluminava claramente seu rosto. era o rosto de antenor.

Poupem os erros de português e digitação. Não tou com paciencia pra passar a limpo agora...
[=]

4 comentários:

Anônimo disse...

Cara nem fodendo q eu vou ler isso tudo ai!!!
no próximos post deixe um resumo =D

Anônimo disse...

ae eros continua essa porra ai!!!!
deixa de lado o estudo da fisica e se dedique mais à essa estoria!!!!
huahuahuahua
falo grande abraco!!!!

laissa leonis disse...

o amrio tah certo
larga da fisica mew!!
mas ponha logo otra parte..
odeio historia interminda(c eh q isso existe)

Bjuss

Gi França disse...

*---* amoor vc escreve mtooo!
(ballerina ruiiva :P)