20070929
em construção
Você deve estar pensando, e se não estiver, vai pensar, em o que o Eros vai escrever dessa vez. Será que vai reclamar da faculdade mais uma vez? Falar sobre as dificuldades que encontra lá, as integrais, derivadas, gradientes, espaços n-dimensionais e suas tantas características psicodélicas? Ou então as festas de arromba que tem participado? Com muita bebedeira e outras cocitas más. As novas amizades, pessoas legais de uma forma geral e tudo que isso traz pra vida. Ou quem sabe falará sobre filosofia?. A boa e velha filosofia, surgida desde os primórdios. A partir do momento que o homem tomou conhecimento de si mesmo a filosofia começou a nascer. Começou porque ela está sempre nascendo e nunca vai morrer. Não enquanto houver alguém pensando. Ou então vai falar sobre amores e desamores? A angustia, felicidade, brilho nos olhos e friozinho na barriga, ou somente o vazio frio e desolador... Podes achar que ele vai falar das improbabilidades e desacasos que encontra. Das crendices e descredibilidade das pessoas. Ou que vá reclamar do trânsito, do frio, do calor ou da chuva que ele pegou na capital. Quem sabe não vem mais uma injuria pelo descaso humano para com o próximo? O semelhante, o igual, o irmão, o outro, o cidadão, o motorista de ônibus, pai de familia, gari, aeromoça, seu Zé ou como quer que você o chame. Ou então vai ler que ele não pode continuar escrevendo e termina o post numa hora mais conveniente...
20070927
As Incriveis A. de A. Eugenio - Capítulo I
Como prometido, aí está a sequencia da estorinha. Não sei quando colocarei mais, não tenho nada escrito.
Boa leitura!
Boa leitura!
antenor trabalhava como vigia em um condominio, local também onde residia com sua mulher, maria da graça e seus dois filhos, dirlei e mariella. ganhava o suficiente para o sustento e bem estar da familia, alem da moradia que nao pagava.
tinha seus trinta e tantos anos, um leve aperto no cinto da calça, um bigode ralo que cultivava a exemplo do falecido pai, alguns fios brancos, oculos que pareciam peças do hubble e uma pinta no antebraço esquerdo.
tinha tambem um cachorro e um periquito que teve a infamia de entrar na casa e nao achar a saida, e agora vivia numa gaiola 30x40 pendurada na lavanderia, cantando e alegrando a familia.
o turno de antenor era normalmente a noite, restando-lhe o dia para fazer alguns bicos como oficeboy de alguns inquilinos do condominio.
foi numa dessas que por acaso se envolveu com um emerito morador, acima de qualquer suspeita e nao menos perigoso quanto era importante.
este, rubiao arruda, provavelmente um nome fantasia, pediu-lhe que fosse pagar uns debitos num banco e depois pegar uma encomenda na lavanderia do centro.
la chegando foi atendido por uma senhorita de nome amelia com a qual desenvolvera o seguinte dialogo:
-bom dia. - começa antenor.
-bom dia. - responde a atendente.
-vim buscar um terno em nome do sr. arruda
-se o senhor puder esperar um minutinho.
amelia deu meia volta e entrou pelo corredor que dava acesso aos fundos da dependencia. passados um minuto e meio, aproximadamente, ela voltou com uma senhora e o terno em um cabide.
a senhora era alta, tinha um cabelo quase artificial, maquiagem de perua, uma voz rouca e demasiada simpatia.
-ola mocinho - dirigiu-se a antenor - veio buscar o terno do sr. arruda então?
-sim senhora.
-oh! e falta mais alguma coisa?
-ahn, sim... seus, ahn, sapatos...
-mas aqui nao lavamos sapatos querido.
-sim, mas sao sapatos amarelos, senhora...
e assim estava confirmado o codigo para a entrega. a senhora foi a sua sala e voltou com um embrulho de papel pardo.
-aqui esta, senhor, como havia sido combinado. e a sua parte?
antenor tirou do bolso uma caixinha lacrada e algumas notas de alto valor, e entregou-lhe.
-aqui esta, como combinado.
agradeceu as mulheres, pegou as encomendas e voltou ao condominio.
passou por algumas casas para entregar alguns recibos e receber a sua comissao. por ultimo passou na mansao do sr. arruda.
bateu a campainha e o proprio rubiao veio atende-lo.
-ola. ah, sim, meu terno. otimo terno este, importado da escocia. ninguem sabe, mas alem de saiotes e uisque eles fazem otimos ternos la.
veio ate o portao, vestia um robe rubro, provavelmente de um tecido mais caro que a moto de antenor. pegou o cabide e tambem o embrulho e convidou antenor a entrar para fazer o pagamento.
antenor que nunca tinha estado em uma casa de tal porte, entrou vacilante e adimirado com a beleza e esperou no hall, como rubiao havia-lhe dito. passado alguns instantes o mordomo veio e chamou-o para entrar no escritorio onde rubiao o esperava.
um lugar grande, cheio de livros em interminaveis prateleiras e um cheiro de charuto nauseante.
-sente-se - disse rubiao.
-obrigado - disse antenor, e sentou-se em uma cadeira a frente da mesa.
ele nao entendeu a cerimonia do pagamento, uma vez que os outros inquilinos pagavam-no à suas portas mesmo.
rubiao abriu uma gaveta, tirou um pequeno bloco de notas, folhou-lhe por alguns instantes, guardou-o, anotou meia duzia de palavras num outro livro na mesa, pegou um charuto e ofereceu outro para antenor.
-obrigado - disse antenor - nao fumo.
rubiao acendeu o charuto, deu uma longa tragada e recostou-se em sua poltrona.
-entao, - disse de forma pausada - vejo que foi feliz em sua jornada em busca desta encomenda.
-nao vejo por que nao seria, senhor - disse antenor intrigado.
rubiao analisou a astucia e determinaçao do rapaz de meia-idade com demasiada perspicacia, e disse por final:
-realmente. nao vejo por que nao seria.
e acrescentou:
-tenho um amigo, um conhecido, que quer contratar seus serviços...
-contratar meus serviços? - indagou antenor - voce diz meu serviço de vigia? - e entao continuou desenfreadamente - por que se for, diga a ele que nao poderia, o condominio me pediu exclusividade e jamais arriascaria meu emprego, e eu ainda tenho a minha familia que...
-acalme-se - interpelou-o rubiao - digamos que seu oficio de vigilante ira contribuir, mas o que ele quer nao é mais que uma entrega...
-como assim?
-às quintas e fins de semana, como bem deve ser sabido da sua pessoa, trabalha no turno da manha um tal sr. aleixo. fica ele responsavel, nesse periodo, pelo gerenciamento das cameras de vigilancia do condominio.
-sim, conheço-o. boa pessoa, o sr. aleixo. mas que que ele tem a ver com a entrega?
-bem, agora vem a parte dificil de nossa empreitada - diz rubiao, fazendo misterio.
-parte dificil? - indaga curiosamente antenor. - nao era apenas uma entrega? que pode ter de dificil numa entrega?
-o seu compromisso com a tarefa. - responde rubiao de prontidao - infelizmente voce ja sabe demais, antenor, e a partir de agora, se voce nao se comprometer a realizar a entrega terei que ter uma conversa com o sindico, e tenho certeza que descobrir que voce assassinou um jovem rapaz nao seria muito bom para a sua carreira.
antenor, assustado como era, ficou palido. como assim, "assassinou um jovem rapaz"? o que queria dizer rubiao, com isso?
-nao estou entendendo, senhor - começou o desesperado antenor - eu nao matei ninguem. olha aqui, se é assim, entao eu nao vou aceitar, nao adianta, eu jamais matei alguem e josue, o sindico, sabe que jamais faria isso. conheço-o a anos e...
e então rubiao interrompe a pregação de antenor jogando algumas fotos na mesa. as fotos mostravam cenas grotescas de um assassinato. mal identificava-se as partes de um rapaz todo esquartejado. antenor engasgou-se, empalideceu e teve uma subita crise de asma, como toda vez que se encontrava em situações extremas.
-lembra-se desse pobre rapaz, antenor? lembra-se dos gritos, das lamurias e suplicas, antenor? - pressionou rubiao.
antenor estava a beira de um ataque, tonto, quase desmaiando. olhando atentamente em uma das fotos la estava. alguem segurando um lampiao que iluminava claramente seu rosto. era o rosto de antenor.
Poupem os erros de português e digitação. Não tou com paciencia pra passar a limpo agora...
[=]
tinha seus trinta e tantos anos, um leve aperto no cinto da calça, um bigode ralo que cultivava a exemplo do falecido pai, alguns fios brancos, oculos que pareciam peças do hubble e uma pinta no antebraço esquerdo.
tinha tambem um cachorro e um periquito que teve a infamia de entrar na casa e nao achar a saida, e agora vivia numa gaiola 30x40 pendurada na lavanderia, cantando e alegrando a familia.
o turno de antenor era normalmente a noite, restando-lhe o dia para fazer alguns bicos como oficeboy de alguns inquilinos do condominio.
foi numa dessas que por acaso se envolveu com um emerito morador, acima de qualquer suspeita e nao menos perigoso quanto era importante.
este, rubiao arruda, provavelmente um nome fantasia, pediu-lhe que fosse pagar uns debitos num banco e depois pegar uma encomenda na lavanderia do centro.
la chegando foi atendido por uma senhorita de nome amelia com a qual desenvolvera o seguinte dialogo:
-bom dia. - começa antenor.
-bom dia. - responde a atendente.
-vim buscar um terno em nome do sr. arruda
-se o senhor puder esperar um minutinho.
amelia deu meia volta e entrou pelo corredor que dava acesso aos fundos da dependencia. passados um minuto e meio, aproximadamente, ela voltou com uma senhora e o terno em um cabide.
a senhora era alta, tinha um cabelo quase artificial, maquiagem de perua, uma voz rouca e demasiada simpatia.
-ola mocinho - dirigiu-se a antenor - veio buscar o terno do sr. arruda então?
-sim senhora.
-oh! e falta mais alguma coisa?
-ahn, sim... seus, ahn, sapatos...
-mas aqui nao lavamos sapatos querido.
-sim, mas sao sapatos amarelos, senhora...
e assim estava confirmado o codigo para a entrega. a senhora foi a sua sala e voltou com um embrulho de papel pardo.
-aqui esta, senhor, como havia sido combinado. e a sua parte?
antenor tirou do bolso uma caixinha lacrada e algumas notas de alto valor, e entregou-lhe.
-aqui esta, como combinado.
agradeceu as mulheres, pegou as encomendas e voltou ao condominio.
passou por algumas casas para entregar alguns recibos e receber a sua comissao. por ultimo passou na mansao do sr. arruda.
bateu a campainha e o proprio rubiao veio atende-lo.
-ola. ah, sim, meu terno. otimo terno este, importado da escocia. ninguem sabe, mas alem de saiotes e uisque eles fazem otimos ternos la.
veio ate o portao, vestia um robe rubro, provavelmente de um tecido mais caro que a moto de antenor. pegou o cabide e tambem o embrulho e convidou antenor a entrar para fazer o pagamento.
antenor que nunca tinha estado em uma casa de tal porte, entrou vacilante e adimirado com a beleza e esperou no hall, como rubiao havia-lhe dito. passado alguns instantes o mordomo veio e chamou-o para entrar no escritorio onde rubiao o esperava.
um lugar grande, cheio de livros em interminaveis prateleiras e um cheiro de charuto nauseante.
-sente-se - disse rubiao.
-obrigado - disse antenor, e sentou-se em uma cadeira a frente da mesa.
ele nao entendeu a cerimonia do pagamento, uma vez que os outros inquilinos pagavam-no à suas portas mesmo.
rubiao abriu uma gaveta, tirou um pequeno bloco de notas, folhou-lhe por alguns instantes, guardou-o, anotou meia duzia de palavras num outro livro na mesa, pegou um charuto e ofereceu outro para antenor.
-obrigado - disse antenor - nao fumo.
rubiao acendeu o charuto, deu uma longa tragada e recostou-se em sua poltrona.
-entao, - disse de forma pausada - vejo que foi feliz em sua jornada em busca desta encomenda.
-nao vejo por que nao seria, senhor - disse antenor intrigado.
rubiao analisou a astucia e determinaçao do rapaz de meia-idade com demasiada perspicacia, e disse por final:
-realmente. nao vejo por que nao seria.
e acrescentou:
-tenho um amigo, um conhecido, que quer contratar seus serviços...
-contratar meus serviços? - indagou antenor - voce diz meu serviço de vigia? - e entao continuou desenfreadamente - por que se for, diga a ele que nao poderia, o condominio me pediu exclusividade e jamais arriascaria meu emprego, e eu ainda tenho a minha familia que...
-acalme-se - interpelou-o rubiao - digamos que seu oficio de vigilante ira contribuir, mas o que ele quer nao é mais que uma entrega...
-como assim?
-às quintas e fins de semana, como bem deve ser sabido da sua pessoa, trabalha no turno da manha um tal sr. aleixo. fica ele responsavel, nesse periodo, pelo gerenciamento das cameras de vigilancia do condominio.
-sim, conheço-o. boa pessoa, o sr. aleixo. mas que que ele tem a ver com a entrega?
-bem, agora vem a parte dificil de nossa empreitada - diz rubiao, fazendo misterio.
-parte dificil? - indaga curiosamente antenor. - nao era apenas uma entrega? que pode ter de dificil numa entrega?
-o seu compromisso com a tarefa. - responde rubiao de prontidao - infelizmente voce ja sabe demais, antenor, e a partir de agora, se voce nao se comprometer a realizar a entrega terei que ter uma conversa com o sindico, e tenho certeza que descobrir que voce assassinou um jovem rapaz nao seria muito bom para a sua carreira.
antenor, assustado como era, ficou palido. como assim, "assassinou um jovem rapaz"? o que queria dizer rubiao, com isso?
-nao estou entendendo, senhor - começou o desesperado antenor - eu nao matei ninguem. olha aqui, se é assim, entao eu nao vou aceitar, nao adianta, eu jamais matei alguem e josue, o sindico, sabe que jamais faria isso. conheço-o a anos e...
e então rubiao interrompe a pregação de antenor jogando algumas fotos na mesa. as fotos mostravam cenas grotescas de um assassinato. mal identificava-se as partes de um rapaz todo esquartejado. antenor engasgou-se, empalideceu e teve uma subita crise de asma, como toda vez que se encontrava em situações extremas.
-lembra-se desse pobre rapaz, antenor? lembra-se dos gritos, das lamurias e suplicas, antenor? - pressionou rubiao.
antenor estava a beira de um ataque, tonto, quase desmaiando. olhando atentamente em uma das fotos la estava. alguem segurando um lampiao que iluminava claramente seu rosto. era o rosto de antenor.
Poupem os erros de português e digitação. Não tou com paciencia pra passar a limpo agora...
[=]
20070923
Das Religiões
Não sei ser critico, polêmico e afins.
Religião é uma coisa complexa. E simples.
Complexa para quem não aceita, e simples para os fiéis. Complexa por ser impossível chegar a um porquê de tantos seres pensantes crerem, simplesmente, em algo que não se vê, não se explica, e mal se entende. Simples porque é só acreditar, dizer-se para si algumas vezes que, seja o que for, está lá e então, acreditar-se-á que está lá. Minha visão mais sólida, até o momento que comecei a escrever esse post, é de que religião é como um objetivo, um norte, algo do gênero na vida das pessoas. Elas parecem ficar meio sem rumo e sem leis se não tiverem a religião acima das outras coisas.
Conversando atoa sobre o assunto com um colega ele comentou, não de forma assustada mas de forma real, que tem receio dos tempos que estão por vir, pelo fato de que toda a nossa geração parece ter começado a ficar cética quanto a assuntos dessa natureza. O receio não tem muito a ver com a religião em si, ele mesmo diz-se não saber a própria opinião, mas sim com o desenfoque da civilização. Em outras palavras, algo como uma rebeldia geral. Talvez. Mas acho que mais importante, (e note-se que eu falo mais importante, e não o mais marcante), será a quebra de preceitos e valores ultrapassados e, quem sabe, um avanço de forma geral na filosofia humana.
Muitos, sim, vão ficar pra trás. Muitos já ficaram, em diferentes épocas. Um exemplo básico, que também é cliché, são as Grandes Guerras, que destruindo isso e aquilo, deixando milhares de pessoas para trás contribuíram para um acelerado desenvolvimento da tecnologia que está como está hoje. Parece besta, mas falar de um mp3, bluetooth, wi-fi, celular com câmera entre tantas outras bizarrices que temos hoje a uns 10, 15 anos atrás era coisa de ficção científica.
Mas de volta ao assunto, me intriga ver pessoas que compreendem o sentido de "apoio" que a religião fornece, e ainda assim teima em se apegar a certos dogmas. Alias, as vezes, eu mesmo me pego em algumas situações em que me deixo levar por certas superstições. Nós temos uma formação, se não religiosa, com muitos vestígios da religião, de uma forma geral. Basta parar e notar tantas interjeições dessa natureza que usamos: "nossa" de Nossa Senhora, "meu Deus", "credo", "vixe" de virgem Maria entre tantas outras.
Não se é possível exterminar a religião, (para os céticos extremistas), ela está encrustrada na sociedade e, de certa forma, melhor assim. É muita gente para ser gerenciada. Imagine cada uma das 6 bilhões de pessoas com idéias próprias e suas próprias leis? Pode ser que a civilização desse um avanço enorme mas enorme, também, ia ser o caos.
Portanto as religiões são boas, quietinhas no seu canto, sem a necessidade de pregadores que te interceptam no ônibus para te vender uma caneta de um real para ajudar, por que a igreja os tirou do mundo das drogas. Palhaçada. E palhaçada maior são os infelizes que compram.
Mas isso ainda dá muito pano pra manga. É o tipo do assunto que não tem fim, não se chega a uma conclusão, e se eu fosse escrever tudo o que penso (note-se que eu não escrevi nem muito do que eu queria ter escrito), ficaria aqui uma eternidade.
Um dos motivos do meu desespero, quando entrei na faculdade, foi justamente a falta de um objetivo. Até então era simples: passar na faculdade. Mas estando aqui, eu me esbarrei com a dificuldade em achar um objetivo. Terminar o curso é um. Mas é muito abstrato. Ainda estou em busca de um bom, mas já tenho alguns nortes. Vamos ver com o passar do tempo o que acontece.
Assim, despeço-me de quem estiver lendo, e agradeço a paciencia de ler tudo, se é que leu tudo =]
Até!
[indo estudar física...]
Religião é uma coisa complexa. E simples.
Complexa para quem não aceita, e simples para os fiéis. Complexa por ser impossível chegar a um porquê de tantos seres pensantes crerem, simplesmente, em algo que não se vê, não se explica, e mal se entende. Simples porque é só acreditar, dizer-se para si algumas vezes que, seja o que for, está lá e então, acreditar-se-á que está lá. Minha visão mais sólida, até o momento que comecei a escrever esse post, é de que religião é como um objetivo, um norte, algo do gênero na vida das pessoas. Elas parecem ficar meio sem rumo e sem leis se não tiverem a religião acima das outras coisas.
Conversando atoa sobre o assunto com um colega ele comentou, não de forma assustada mas de forma real, que tem receio dos tempos que estão por vir, pelo fato de que toda a nossa geração parece ter começado a ficar cética quanto a assuntos dessa natureza. O receio não tem muito a ver com a religião em si, ele mesmo diz-se não saber a própria opinião, mas sim com o desenfoque da civilização. Em outras palavras, algo como uma rebeldia geral. Talvez. Mas acho que mais importante, (e note-se que eu falo mais importante, e não o mais marcante), será a quebra de preceitos e valores ultrapassados e, quem sabe, um avanço de forma geral na filosofia humana.
Muitos, sim, vão ficar pra trás. Muitos já ficaram, em diferentes épocas. Um exemplo básico, que também é cliché, são as Grandes Guerras, que destruindo isso e aquilo, deixando milhares de pessoas para trás contribuíram para um acelerado desenvolvimento da tecnologia que está como está hoje. Parece besta, mas falar de um mp3, bluetooth, wi-fi, celular com câmera entre tantas outras bizarrices que temos hoje a uns 10, 15 anos atrás era coisa de ficção científica.
Mas de volta ao assunto, me intriga ver pessoas que compreendem o sentido de "apoio" que a religião fornece, e ainda assim teima em se apegar a certos dogmas. Alias, as vezes, eu mesmo me pego em algumas situações em que me deixo levar por certas superstições. Nós temos uma formação, se não religiosa, com muitos vestígios da religião, de uma forma geral. Basta parar e notar tantas interjeições dessa natureza que usamos: "nossa" de Nossa Senhora, "meu Deus", "credo", "vixe" de virgem Maria entre tantas outras.
Não se é possível exterminar a religião, (para os céticos extremistas), ela está encrustrada na sociedade e, de certa forma, melhor assim. É muita gente para ser gerenciada. Imagine cada uma das 6 bilhões de pessoas com idéias próprias e suas próprias leis? Pode ser que a civilização desse um avanço enorme mas enorme, também, ia ser o caos.
Portanto as religiões são boas, quietinhas no seu canto, sem a necessidade de pregadores que te interceptam no ônibus para te vender uma caneta de um real para ajudar, por que a igreja os tirou do mundo das drogas. Palhaçada. E palhaçada maior são os infelizes que compram.
Mas isso ainda dá muito pano pra manga. É o tipo do assunto que não tem fim, não se chega a uma conclusão, e se eu fosse escrever tudo o que penso (note-se que eu não escrevi nem muito do que eu queria ter escrito), ficaria aqui uma eternidade.
Um dos motivos do meu desespero, quando entrei na faculdade, foi justamente a falta de um objetivo. Até então era simples: passar na faculdade. Mas estando aqui, eu me esbarrei com a dificuldade em achar um objetivo. Terminar o curso é um. Mas é muito abstrato. Ainda estou em busca de um bom, mas já tenho alguns nortes. Vamos ver com o passar do tempo o que acontece.
Assim, despeço-me de quem estiver lendo, e agradeço a paciencia de ler tudo, se é que leu tudo =]
Até!
[indo estudar física...]
20070921
De quando eu não tive vontade de continuar!
Quero chorar.
A quanto tempo eu não choro de verdade???
Só quero chorar um pouco. Pra ver o que acontece.
...
...
......
Só musica pra me acalmar os ânimos agora. 10 min de High Hopes, e eu volto para o fim da aula.
Vou pruma festinha, dessas que tem às sextas por aqui. Beber, e beber, e beber, ebrer, bre erb, burp!.
AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! alguem me tira dessa LLLLLLLLAAAAAAAAAAAAAAMMMMMMMAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! porra!
[às favas, ao inferno e tudo mais com toda essa merda!!!]
A quanto tempo eu não choro de verdade???
Só quero chorar um pouco. Pra ver o que acontece.
...
...
......
Só musica pra me acalmar os ânimos agora. 10 min de High Hopes, e eu volto para o fim da aula.
Vou pruma festinha, dessas que tem às sextas por aqui. Beber, e beber, e beber, ebrer, bre erb, burp!.
AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! alguem me tira dessa LLLLLLLLAAAAAAAAAAAAAAMMMMMMMAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! porra!
[às favas, ao inferno e tudo mais com toda essa merda!!!]
20070917
Vergonha Nacional
Não sei ser critico, polémico e afins.
Podemos criticar a porra do governo que eu já não aguento mais ouvir falar, ou o FDP de um tal de Renan Calheiros, que é mais ilusionista que qualquer Criss Angel que temos por ai, tá lá ainda, tomando a sua atenção, te deixando indignado com a falta de justiça, enquanto que quinhentos outros problemas muito piores ocorrem nesse momento e você nem nota.
Tenho um link para isso: Vergonha Nacional.
Se você tem um blog, participe criando um link para o site do senado com o título Vergonha nacional, assim quando alguém procurar por Vergonha Nacional no Google, teremos o senado como 1º resultado! a blogosfera UNIDA contra essa merda toda !!!
Vamos criticar o Lula, ele é um FDP, não presta, um babaca de forma geral. Fácil né? Agora tenta não jogar mais papel de bala no chão pra ver se você consegue, e se conseguir, faça com que os outros por perto, os desconhecidos mesmo, não joguem também! Porque a cidade estar um lixo é culpa do governo...
E o tal de Marcos Pontes, que esses dias vi estampado como garoto-propaganda na embalagem de um travesseiro. Um travesseiro! Despende-se milhões dos contribuintes idiotas, pra mandar um babaca pro espaço plantar feijão e dar cambalhotas numa tentativa frustrada de criar um herói nacional, e ele me aparece estampado num travesseiro! "Tecnologia utilizada pela NASA" dizia uma frase. Porra mano, os EUA estão povoando outros planetas e aqui o pessoal preocupado com a tecnologia utilizada no travesseiro!
Não dá pra mudar facilmente tudo. O povo tá ai pra dificultar tudo. É cliché já: constrói-se uma ponte ali, asfalta uma viela acolá, uma cesta básica e está garantido mais uns 4 anos de "escândalos" na tv. O povo gosta de escândalos, adora ficar indignado, puto, xingar quem for possível, e na primeira oportunidade, ir pro botéco tomar uma gelada e esquecer dos problemas.
Que merda, passou da minha hora já.
Tenho que ir jantar pra assistir uma aula ridícula de alguma coisa que eu não vou entender.
Critiquem, xinguem, elogiem, opinem. Façam com que eu tenha assunto pro próximo.
E não esqueçam: Vergonha Nacional!!!
[até]
Podemos criticar a porra do governo que eu já não aguento mais ouvir falar, ou o FDP de um tal de Renan Calheiros, que é mais ilusionista que qualquer Criss Angel que temos por ai, tá lá ainda, tomando a sua atenção, te deixando indignado com a falta de justiça, enquanto que quinhentos outros problemas muito piores ocorrem nesse momento e você nem nota.
Tenho um link para isso: Vergonha Nacional.
Se você tem um blog, participe criando um link para o site do senado com o título Vergonha nacional, assim quando alguém procurar por Vergonha Nacional no Google, teremos o senado como 1º resultado! a blogosfera UNIDA contra essa merda toda !!!
Vamos criticar o Lula, ele é um FDP, não presta, um babaca de forma geral. Fácil né? Agora tenta não jogar mais papel de bala no chão pra ver se você consegue, e se conseguir, faça com que os outros por perto, os desconhecidos mesmo, não joguem também! Porque a cidade estar um lixo é culpa do governo...
E o tal de Marcos Pontes, que esses dias vi estampado como garoto-propaganda na embalagem de um travesseiro. Um travesseiro! Despende-se milhões dos contribuintes idiotas, pra mandar um babaca pro espaço plantar feijão e dar cambalhotas numa tentativa frustrada de criar um herói nacional, e ele me aparece estampado num travesseiro! "Tecnologia utilizada pela NASA" dizia uma frase. Porra mano, os EUA estão povoando outros planetas e aqui o pessoal preocupado com a tecnologia utilizada no travesseiro!
Não dá pra mudar facilmente tudo. O povo tá ai pra dificultar tudo. É cliché já: constrói-se uma ponte ali, asfalta uma viela acolá, uma cesta básica e está garantido mais uns 4 anos de "escândalos" na tv. O povo gosta de escândalos, adora ficar indignado, puto, xingar quem for possível, e na primeira oportunidade, ir pro botéco tomar uma gelada e esquecer dos problemas.
Que merda, passou da minha hora já.
Tenho que ir jantar pra assistir uma aula ridícula de alguma coisa que eu não vou entender.
Critiquem, xinguem, elogiem, opinem. Façam com que eu tenha assunto pro próximo.
E não esqueçam: Vergonha Nacional!!!
[até]
20070913
Ai caraio!!!
Gente, cabei de me foder brilhantemente numa prova de cálculo!!!
A história do Antenor, pros interessados, eu posto assim que conectar meu notebool na internet =]
Vou indo nessa porque já tou atrazado pra aula de física!
Até mais pessoas!
[pressa...]
A história do Antenor, pros interessados, eu posto assim que conectar meu notebool na internet =]
Vou indo nessa porque já tou atrazado pra aula de física!
Até mais pessoas!
[pressa...]
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