Sabe, acho Caetano muito mala. Todavia ele canta meia dúzia de coisas interessantes. Não falarei o que, por ser muito invasivo, mas é meio óbvio...
E também acrescento nesse momento melancólico do post que fuçar orkut dos outros dá angustia. Como eu digo, "quem procura o que não deve, acha o que não quer", e fica no marasmo, meu amigo.
Se eu não fosse eu mesmo, hoje me perguntaria por que certas coisas não deram certo com o Eros. Tudo tão óbvio que acabou se tornando totalmente inesperado. Mas eu sou o próprio e nem assim entendo. Nem assim entendo. Ei de achar a resposta em uma esquina qualquer da vida e, então, dormirei com um peso a menos.
[...]
Vou colocar um texto curto aqui, se acharem que vale a pena, eu continuo a saga e sempre que possível colocarei mais um capítulo. [Até agora escrevi apenas o primeiro e parte do segundo *-*]
passava da meia noite quando antenor eugenio passava pelo velho deposito abandonado na rua das camelias, num bairro afastado da cidade.
procurava um certo marcio teixeira, que havia prometido-lhe entregar o dinheiro da encomenda no citado local. o embrulho embaixo do braço começava a pesar-lhe, nao pelo peso propriamente dito, mas pela relutancia que tinha em ficar mais tempo que o necessario em posse de tal artefato.
nao sabia ao certo o seu conteudo, porem sabia que se tratava de uma fita de video; pelo silencio pedido pelo entregador a respeito da fita, imaginava ser alguma prova irrefutavel de algum crime ou algo do genero.
antenor sempre fora fascinado pelas historias de detetives, sempre se imaginando resolvendo casos as escondidas e todas aquelas coisas de casos de detetives. agora ele se via por força inevitavel do destino no meio de um desses casos, mas desejava nunca ter se envolvido. agora o caso era real, as mortes eram reais e o risco que corria ali, sozinho num lugar visitado pela escoria marginalizada da sociedade, era mais real ainda.
por volta de meia noite e quarenta e cinco ele avista a garrafa verde trincada, com um rotulo rasgado vermelho, logo embaixo de uma janela: o sinal de "entre aqui mesmo" que ele procurava.
com um pouco de dificuldade devido aos agasalhos pesados de inverno, antenor entra no galpao. a primeira vista nao enxerga mais que vultos contra o brilho fosco das janelas adiante, assim que sua vista começa a se acostumar uma mao pousa sobre seu ombro e antenor pula de sobresalto para o lado, deixando cair o embrulho.
-quem é voce?-pergunta assustado.
-quem voce esperava que ia deixar uma garrafa debaixo de uma janela? - responde o dono da mao. - estupido - completa.
antenor se levanta e recolhe o embrulho. oferece-o ao sujeito que toma-lhe da mao de forma brusca.
-bom serviço. aqui esta o prometido - diz teixeira jogando um pequeno maço de notas a antenor. - agora o chefe quer ter uma conversa com voce.
-como? - diz perturbado antenor - chefe? nao tinha nenhum chefe no plano.
-agora tem, e nao ouse contraria-lo, ele esta de mal humor hoje. siga-me.
antenor, sem entender, segue marcio galpao adentro, subindo uma escada de ferro nos fundos ate um engradado de onde se tinha uma vista completa do estabelecimento.
sentado numa poltrona aparentemente velha, no ponto mais distante da plataforma estava uma pessoa. ao olhar melhor ve-se que é um velho, usa uma cartola e tem um sobretudo prostrado na poltrona.
antenor se aproxima, sempre um passo atras do lacaio, parando a uns seis passos do senhor que se levanta e dispensa marcio.
-antenor, nao é? - pergunta o chefe.
-sim, sim senhor - gagueja antenor.
-pelo que vejo trouxe a fita sem nenhum problema. isso é bom. muito bom - diz numa voz arrastada e rouca - adimiro que nao tenha sido morto no meio do caminho, se soubece a quantidade de patifes que estao atraz dessa fita - antenor estremesse diante da constataçao de suas suspeitas - deve estar muito curioso pra saber do que se trata, nao?
a principio antenor nao faz movimento algum, passado alguns segundos de raciocinio lento, que mais pareceram horas diante do silencio, antenor balança a cabeça de modo negativo.
o velho da uma gargalhada estridente e antenor da uns passos para tras - volte aqui, sua lesma! é obvio que voce quer saber do que se trata a fita, e eu vou te mostrar. o unico problema é que terei que te matar depois - e o velho da outra gargalhada, dessa vez mais debochada. - brincadeira, bons mensageiros sao dificeis hoje em dia, e eu precisarei de voce novamente.
-p...para que? - pergunta nervoso antenor.
-para que? - indagaga o chefe, como se estivesse se dando tempo para escolher as palavras certas - digamos que eu tenho outra entrega pra fazer,dessa vez mais importante, e voce foi o escolhido.
-co...como assim? por que eu?
-talvez pelo fato de que um vigia de condominio tenha algumas vantagens a mais que meus homens rocurados pela policia? - ironiza o velho.
-e o que isso tem a ver com uma entrega? - interpela corajosamente antenor.
-voce vai ficar sabendo de tudo na sua devida hora. agora deixo voce ir embora, nao deve levantar suspeitas a respeito de o que anda fazendo madrugada a fora. bico calado! se souber, e eu vou ficar sabendo se acontecer, de alguma mancada que voce de, pode dar tchau pra sua linda esposa e seus dois filhos. agora some daqui que tenho assuntos importantes pra resolver - e o senhor vai empurrando antenor a caminho da escada no que esse lembra da fita e pergunta:
-mas e a fita? o que continha nela?
-nada, era so um teste mesmo - e o chefe da outra gargalhada estridente e chama marcio de volta.
procurava um certo marcio teixeira, que havia prometido-lhe entregar o dinheiro da encomenda no citado local. o embrulho embaixo do braço começava a pesar-lhe, nao pelo peso propriamente dito, mas pela relutancia que tinha em ficar mais tempo que o necessario em posse de tal artefato.
nao sabia ao certo o seu conteudo, porem sabia que se tratava de uma fita de video; pelo silencio pedido pelo entregador a respeito da fita, imaginava ser alguma prova irrefutavel de algum crime ou algo do genero.
antenor sempre fora fascinado pelas historias de detetives, sempre se imaginando resolvendo casos as escondidas e todas aquelas coisas de casos de detetives. agora ele se via por força inevitavel do destino no meio de um desses casos, mas desejava nunca ter se envolvido. agora o caso era real, as mortes eram reais e o risco que corria ali, sozinho num lugar visitado pela escoria marginalizada da sociedade, era mais real ainda.
por volta de meia noite e quarenta e cinco ele avista a garrafa verde trincada, com um rotulo rasgado vermelho, logo embaixo de uma janela: o sinal de "entre aqui mesmo" que ele procurava.
com um pouco de dificuldade devido aos agasalhos pesados de inverno, antenor entra no galpao. a primeira vista nao enxerga mais que vultos contra o brilho fosco das janelas adiante, assim que sua vista começa a se acostumar uma mao pousa sobre seu ombro e antenor pula de sobresalto para o lado, deixando cair o embrulho.
-quem é voce?-pergunta assustado.
-quem voce esperava que ia deixar uma garrafa debaixo de uma janela? - responde o dono da mao. - estupido - completa.
antenor se levanta e recolhe o embrulho. oferece-o ao sujeito que toma-lhe da mao de forma brusca.
-bom serviço. aqui esta o prometido - diz teixeira jogando um pequeno maço de notas a antenor. - agora o chefe quer ter uma conversa com voce.
-como? - diz perturbado antenor - chefe? nao tinha nenhum chefe no plano.
-agora tem, e nao ouse contraria-lo, ele esta de mal humor hoje. siga-me.
antenor, sem entender, segue marcio galpao adentro, subindo uma escada de ferro nos fundos ate um engradado de onde se tinha uma vista completa do estabelecimento.
sentado numa poltrona aparentemente velha, no ponto mais distante da plataforma estava uma pessoa. ao olhar melhor ve-se que é um velho, usa uma cartola e tem um sobretudo prostrado na poltrona.
antenor se aproxima, sempre um passo atras do lacaio, parando a uns seis passos do senhor que se levanta e dispensa marcio.
-antenor, nao é? - pergunta o chefe.
-sim, sim senhor - gagueja antenor.
-pelo que vejo trouxe a fita sem nenhum problema. isso é bom. muito bom - diz numa voz arrastada e rouca - adimiro que nao tenha sido morto no meio do caminho, se soubece a quantidade de patifes que estao atraz dessa fita - antenor estremesse diante da constataçao de suas suspeitas - deve estar muito curioso pra saber do que se trata, nao?
a principio antenor nao faz movimento algum, passado alguns segundos de raciocinio lento, que mais pareceram horas diante do silencio, antenor balança a cabeça de modo negativo.
o velho da uma gargalhada estridente e antenor da uns passos para tras - volte aqui, sua lesma! é obvio que voce quer saber do que se trata a fita, e eu vou te mostrar. o unico problema é que terei que te matar depois - e o velho da outra gargalhada, dessa vez mais debochada. - brincadeira, bons mensageiros sao dificeis hoje em dia, e eu precisarei de voce novamente.
-p...para que? - pergunta nervoso antenor.
-para que? - indagaga o chefe, como se estivesse se dando tempo para escolher as palavras certas - digamos que eu tenho outra entrega pra fazer,dessa vez mais importante, e voce foi o escolhido.
-co...como assim? por que eu?
-talvez pelo fato de que um vigia de condominio tenha algumas vantagens a mais que meus homens rocurados pela policia? - ironiza o velho.
-e o que isso tem a ver com uma entrega? - interpela corajosamente antenor.
-voce vai ficar sabendo de tudo na sua devida hora. agora deixo voce ir embora, nao deve levantar suspeitas a respeito de o que anda fazendo madrugada a fora. bico calado! se souber, e eu vou ficar sabendo se acontecer, de alguma mancada que voce de, pode dar tchau pra sua linda esposa e seus dois filhos. agora some daqui que tenho assuntos importantes pra resolver - e o senhor vai empurrando antenor a caminho da escada no que esse lembra da fita e pergunta:
-mas e a fita? o que continha nela?
-nada, era so um teste mesmo - e o chefe da outra gargalhada estridente e chama marcio de volta.
Poupem os erros de português e digitação. Não tou com paciencia pra passar a limpo agora...
Também cansei de escrever no blog. Vou dormir, já é tarde, e amanhã o dia promete!
Beijos e abraços.
[vontade de fazer xixi]
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